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CABO FRIO (RJ) e a ponte dos meus sonhos!

  • Foto do escritor: Lilis | Linhas Livres
    Lilis | Linhas Livres
  • 12 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de set. de 2018


Por Marilda Corrêa

Fotos Divulgação e Arquivo Pessoal

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Quando procuro escrever sobre um lugar preferido ou inesquecível fico indecisa. Muitos locais como Israel, Egito e Fortaleza (CE), além de outros, fazem parte dessa memória feliz. Porém, o lugar que mais gostei de conhecer mesmo foi onde pude realizar um dos sonhos de minha mãe: o de atravessar a ponte Rio–Niterói (RJ), com destino à região dos Lagos – composta por 2 milhões de km² e sete municípios, considerado um dos locais mais bonitos do litoral fluminense.

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Ponte Rio-Niterói (RJ)

Minha mãe, Carminha, como gosta de ser chamada, aos doze anos de idade, quando trabalhava de babá, teve a oportunidade de ir ao Rio de Janeiro. Ela sempre me contava que, quando estava nas praias com as crianças da patroa, observava aquela ponte enorme e imaginava o que havia do outro lado da construção. O que se tornou um dos seus sonhos, atravessá-la e saber onde daria. Certo dia, propus vivenciar a travessia da ponte sobre o mar e escolhi um lugar tranquilo e bonito para ficarmos.


Fomos para Cabo Frio (RJ), onde passamos alguns dias maravilhosos. A cidade fica a 155 km da capital do estado e ocupa o 5º lugar entre as praias mais visitadas no mundo. Isso porque as praias com aquelas areias finas, firmes, brancas, limpas e águas cristalinas demonstram os cuidados dos próprios visitantes em conservar e preservar aquele ambiente, chamado de Costa do Sol. São inúmeras praias, mas a mais conhecida é a Praia do Forte, com 7,5 km de extensão.


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Marilda, a mãe e o filho em Cabo Frio (RJ)

Os dias que permanecemos juntos, eu, meu filho e minha mãe, em Cabo, como assim é chamada, foram dias alegres. Pudemos nos banhar com águas cristalinas, curtir o sol, desfrutar da vista da cidade e a beleza da praia por meio de um dos mirantes existentes, como o Mirante do Forte – próximo ao Forte São Mateus, em frente à Lagoa de Araruama e com vista para o Parque Municipal Boca da Marra. Dentre outras coisas, a cidade oferece comércios e restaurantes bem diversificados.

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Cabo Frio tem uma história arqueológica que nos remete a 6 mil anos atrás, quando os primeiros nômades chegaram lá e junto de indígenas formaram as primeiras aldeias no que hoje é chamado de Morro dos Índios. Mas é no pós colonização brasileira que a história local ganhou espaço. Há prédios de valor histórico-arquitetônico, como o Convento de Nossa Senhora dos Anjos, construído em 1684, que abriga o museu e o cemitério local; ou ainda a Capela de Nossa Senhora da Guia, de 1740.


Mas há ainda o Museu Internacional do Surf e mais uma dezena de praias, como a das Dunas. Locais que conhecíamos sempre nos finais de cada dia, ao passear pelo calçadão enorme, à beira mar, e desfrutar da brisa fresca que vinha do mar, além de degustar os alimentos típicos – mistura de origens caiçaras, mineiras e europeias, com frutos do mar, carnes vermelhas e massas. Uma mistura de pôr do sol e comida típica caseira. Entre uma conversa e outra, muitos risos e descontração. Um sonho concretizado.


Cabo Frio

Cabo Frio, na Região dos Lagos, tem 402 anos de fundação, tem 212 mil habitantes (IBGE/2016) e uma renda per capita de R$ 700 aproximadamente. É uma cidade com influente história arqueológica e de colonização brasileira, com marcas como a Guerra de Cabo Frio – ocorrida em 1575, quando o governador do estado, Antônio Salermo, munido de tropas indígenas catequizadas oriundas de São Vicente e Espírito Santo, pôs fim no domínio francês local, que já durava 20 anos. Há marcos da história negreira do Brasil, com escravidão e formação de quilombos. O desenvolvimento urbano ocorreu a partir de 1940 e o turístico a partir da década de 90 – atual fator econômico local. A Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Ponte Rio-Niterói, tem 13 km de extensão e foi construída entre 1969 e 1974. Informações: www.cabofrio.rj.gov.br.


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Marilda Corrêa


Também conhecida como Dildinha, é filha de dona Carmem e de seu Pedro, além de mãe de João Pedro. É geógrafa, pedagoga e pós-graduada em Turismo Ambiental. Trabalhou 28 anos com ensino público fundamental. Ativista, participa de movimentos sociais populares e atua na sociedade civil organizada por meio de conselhos municipais. Acredita na participação ativa do cidadão para melhorias e mudanças da comunidade. (Leia mais aqui!) Foto San Paiva | Fotopoesia

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