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EI, CARA: tem lugar para você!

  • Foto do escritor: Lilis | Linhas Livres
    Lilis | Linhas Livres
  • 30 de mar. de 2020
  • 13 min de leitura

Atualizado: 31 de mar. de 2020

*O 8º texto (7ª reportagem) da Série Feminismo percorre o caminho para entendimento e posicionamento dos homens no movimento feminista*


Por Alexandre Meiken***

Imagens Divulgação

Revisão de Miriã Almeida

Edição de Leila Gapy

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“Você é branco, não pode falar sobre racismo!”

“Você é heterossexual, não sabe o que uma pessoa LGBTQ+ sente,

então não pode falar sobre o assunto!”

“Você é homem, o feminismo não é o seu lugar de fala!”


É bem provável que você já tenha visto discussões acaloradas sobre temas sociais, principalmente no ambiente digital. Eu já vi. Aliás, vejo quase todos os dias, em todo lugar. No ciberespaço, as discussões são ampliadas, afinal, a noção de espaço é ilimitada. E para se ter acesso, basta um aparelho eletrônico e uma rede de conexão móvel para acompanhar as discussões a qualquer hora e de qualquer lugar. E, se de um lado podemos ver essa facilidade de acesso como uma democratização, ampliando o debate; do outro lado, a ignorância, o preconceito e as vivências pessoais fazem morada e se sobrepõem a um problema social, transformando o debate em uma terra de ninguém, onde todos bradam ao mesmo tempo e ninguém é ouvido.


É neste cenário que discussões importantes perdem espaço e, porque não, voz, como o feminismo. Um assunto que por si só já é importante entender, principalmente, eu diria, pessoas como a mim, do gênero masculino. De maneira simplista, como já vimos nesta série, o feminismo é um movimento social que busca uma equidade de gêneros. Considerando que vivemos em uma sociedade onde o machismo está enraizado na ancestralidade social e empregado nos pequenos detalhes, o feminismo então surge como uma forma de equilibrar as coisas para diminuir as desigualdades entre, principalmente, homens e mulheres.


Então, se um movimento busca a equidade entre os gêneros, talvez utilizar argumentos como “você é homem, o feminismo não é o seu lugar de fala”, não seja uma forma de excluir quem mais precisa saber do assunto, não? Afinal, para se ter uma mudança, é necessário caminhar por um longo percurso que exige conhecimento, autoconhecimento, paciência e diálogo. E por meio do diálogo fui atrás de informações para entender até que ponto essas discussões são saudáveis e capazes de resolver alguma coisa.

Clareando a mente


Era fim de tarde e o céu estava bastante nublado quando eu esperava a minha primeira entrevistada em um dos corredores da Universidade de Sorocaba (Uniso). Para passar o tempo, revisei minhas anotações, porque apesar de ter estudado sobre o assunto antes, minha mente estava um tanto nebulosa e confusa também. Escolhemos uma sala vazia, a mesma onde a professora Miriam Cristina Carlos Silva, doutora em Comunicação e professora na universidade, iria dar aula minutos mais tarde. Um local propício onde um leigo no assunto, como eu, pôde errar sem grandes julgamentos.

Para iniciar a caminhada, procurei entender esses conceitos que costumam usar como argumento para encontrar sentido nessas discussões virtuais. Indiretamente, Miriam, de forma didática, se apresenta já exemplificando o que eu queria saber “meu lugar de fala é como pesquisadora de comunicação e cultura. É um lugar teórico, de reflexão, mas sempre nessa tentativa de uma reflexão pra pensar o social, pensar o ser humano”, explica.

Então, por exemplo, uma pessoa pode falar sobre determinado assunto, desde que, ela tenha condições para isso. Uma semana foi o tempo para refletir sobre minha conversa com Míriam. Na sequência, fui conversar com Mara Rovida Martini, também professora, doutora em Ciências da Comunicação e especialista em questões relacionadas a movimentos sociais. O contexto foi semelhante, nosso encontro também foi na universidade. Mas dessa vez, a conversa foi em um cubículo dentro do setor de pós-graduação. E apesar da minha mente estar mais clara depois da conversa anterior, assim como o céu no dia dessa nova entrevista, a complexidade do assunto é tal qual o caminho para chegar até a sala da professora. Seguimos juntos para não correr o risco de me perder. Uma metáfora bem pertinente, achei.

Mara me explica então que a questão do local de fala é trabalhada, muitas vezes, de forma equivocada. “Tem a ver com você entender quem é o emissor do discurso e quem é aquele produtor do discurso, entender o contexto daquela pessoa, entender quais são as experiências que estão por trás da subjetividade que forma aquele operador do discurso. Outra coisa muito diferente é você achar que por uma questão de lugar de fala, existem questões que não estão na alçada das pessoas”. Pensando nesse ponto de vista, então o feminismo pode sim, ser debatido com todos “a diferença é que para as mulheres isso tem um peso diferente do que tem para os homens”, completa.

Para qualquer assunto, então, é importante dialogar. Miriam esclarece que a comunicação é vínculo, ou seja, a partir do momento em que você afeta o outro, você estabelece um vínculo. Mesmo que haja divergência de opiniões, o diálogo é promovido e faz com que os envolvidos reflitam sobre a questão discutida. No entanto, silenciar uma pessoa que não faz parte do mesmo grupo, pode causar problemas. Talvez esse argumento equivocado sobre o lugar de fala e a consequência do silenciamento expliquem tantos embates.


Feminismo que agrega a todos (ou quase todos)

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Um movimento social está relacionado à mobilização. “Você tem grupos que, de alguma forma se organizam ou começam a se organizar pra enfrentar diferentes problemáticas e demandas não atendidas... é sempre no sentido de buscar direitos, espaço, atender demandas sociais legítimas que não estão sendo observadas e atendidas pelo poder público”, explica Mara. Conforme os grupos vão crescendo, novas ideias surgem, inclusive divergentes, mas que não necessariamente impedem o diálogo e as conexões. O próprio feminismo é um exemplo de movimento que teve um crescimento e acabou se ramificando para atender as diversas demandas, não menos urgentes.

Para compreender um pouco melhor essas divergências, fui em busca da ajuda de quem vive o movimento. Lauren Mesquita é ativista e participa do coletivo feminista Rosa Lilás, presente em algumas cidades do estado de São Paulo. Confesso que estava apreensivo, principalmente porque houve demora no retorno. Mas depois de nossa conversa, entendi que a organização tem elevada demanda de atividades. Motivo nobre, concordei. Nossa conversa foi em uma cafeteria, o que nos proporcionou um bate-papo descontraído e não menos instrutivo e inspirador. Como cheguei um pouco antes, fiquei olhando o menu em um tablet.

Laura chegou pontualmente às 10h30, horário combinado. Nos apresentamos e fizemos nosso pedido antes de iniciar o papo: um cappuccino brasileiro para mim e uma garrafa de kefir para ela. Enquanto nosso pedido era preparado, quis entender um pouco sobre o trabalho feito no Rosa Lilás. O coletivo foi fundado há cerca de cinco anos na cidade de Campinas, interior de São Paulo, mais precisamente na região do Distrito de Barão Geraldo, próximo a Universidade de Campinas (Unicamp), local onde foram registrados casos de estupros contra mulheres.

Diante da indignação, várias mulheres se reuniram e se organizaram na luta contra a violência e as injustiças vividas por conta do machismo. Com o tempo, foi se expandindo e já possui núcleos também na capital, e em outras cidades do interior paulista, como Sorocaba, Itapetininga e Limeira. Agora o grupo está prestes a iniciar o movimento em Santos, no litoral sul. O coletivo abrange várias vertentes do feminismo em um grupo só “interseccional que abarca todos os tipos de mulheres, todas as causas feministas”, explica ela resumidamente.

Há muitas pautas a serem debatidas, por exemplo, Lauren é uma mulher negra, então além de lutar contra o machismo, também luta contra o racismo. Ela exemplificou que, uma mulher lésbica, além do machismo, luta também pela liberdade de poder amar quem ela quiser. E assim, seguem conectadas pelo feminismo e suas respectivas lutas individuais, por meio de ações, eventos e rodas de conversas. Apesar das divergências, cada uma tem seu local de fala dentro do coletivo.

Homens como apoio

Como já citado, o coletivo abrange todas as causas feministas, mas um grupo tão diverso e acolhedor não deveria também acolher os homens? “Eu bato bem naquela tecla. Se tem um homem no meio da conversa, eles vão falar e elas não. Eu ia em qualquer reunião, qualquer tipo de debate e se tinha um homem falando, as mulheres falavam o mínimo”, conta Lauren. Essa sutil exclusão e a necessidade de atuação protagonista da mulher, se deve ao milenar desempenho masculino, machista e patriarcal. Que trata-se de uma reverberação de anos de opressão.

Por esse motivo, as atividades feitas pelo coletivo Rosa Lilás são direcionadas, na maioria das vezes, para as mulheres. “Quando a gente vai fazer um debate onde tem mais coisa de sentimento, de como você se vê como mulher, você não vai convidar um homem para participar. Não tem porque ele participar porque ele não é uma mulher para falar sobre como ele se sente, do que ele sofre como mulher”, argumenta a ativista.

Mas isso não quer dizer que os homens não podem atuar em conjunto. Aliás, o papel do homem é fundamental para a mudança da mentalidade das pessoas “Ele pode participar, mas ele tem que entender que na roda de conversa de um debate feminista ele não é o protagonista da história ali, ele tem que entender que ele é um colaborador, que ele pode sim expressar e é importante ele expressar a opinião, mas não é só isso... são também os atos dele fora do debate feminista, fora daquele ambiente onde ele é desconstruído. E para os amigos dele? Ele é desconstruído? Não é só de falar, nos queremos ações também”, explica.

Um exemplo disso é uma atividade que está sendo preparada especificamente para adolescentes do gênero masculino em uma escola. Um ex-professor colaborador será chamado para auxiliar na forma de exemplo prático. “Olha, não é porque você não vai fazer piada machista e agredir uma garota que a sua masculinidade vai diminuir”, exemplifica Lauren. “O medo dos meninos atualmente é diminuir a masculinidade por conta disso e não é por isso que vocês vão ser menos homens se vocês apoiarem o movimento”, acrescenta.

Aprendiz em desconstrução

Curiosamente, a cada entrevista que eu fazia, mais clareava minha mente e mais claro o céu ficava. Meu último papo, com não podia deixar de ser, foi com um homem. Afinal, se estamos falando sobre o diálogo com o diverso, seria sensato entender como ele chegou a conhecer o movimento feminista. Marco Galduróz Filho é advogado e atua como professor e palestrante na organização não-governamental Instituto Plena Cidadania (Plenu), em Sorocaba, há cerca de dois anos e meio. A ONG trabalha questões relacionadas aos direitos humanos no sentido de capacitar as cidadãs para o reconhecimento e a defesa dos direitos juridicamente assegurados e o acompanhamento de políticas públicas. Entre as ações da instituição está o curso de Promotoras Legais Populares (PLP), voltado exclusivamente para as mulheres, onde Marco ministra ocasionalmente palestras sobre assuntos jurídicos. Essa parceria se firmou por afinidades ideológicas.

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Nossa conversa foi no escritório onde Marco trabalha, localizado em uma espécie de sobrado comercial com várias salas, na zona norte de Sorocaba. Cheguei ao local com alguns minutos de atraso, foi tão difícil estacionar o carro por lá. Mas felizmente ele ainda não havia voltado do horário de almoço. Entrei na sala de espera, me apresentei e fui convidado a sentar no sofá. A recepcionista puxou assunto comigo e logo desenvolvemos um papo agradável. Na conversa, descubro que ela, na verdade, é mãe do Marco e prima do professor Fernando Negrão Duarte, meu professor da faculdade. Aí é que o papo se desenvolveu ainda mais. Alguns minutos depois, Marco chegou e entramos no escritório onde ele divide espaço com duas outras profissionais.

Na questão do feminismo, Marco se considera um aprendiz. “Eu sempre tive curiosidade, sempre gostei de estudar feminismo por uma situação de necessidade de conhecimento. Para você elogiar ou criticar, você precisa conhecer um pouco”, justifica. A aproximação com os movimentos sociais veio também da amizade com Emanuela Barros, advogada, atual presidente do Conselho da Mulher em Sorocaba, a qual se inspira e é guiado. “Aprendo muito com ela. Ela tem um conhecimento absurdo nessa área e eu acho importante aprender”, diz.

Pelo trabalho na ONG e pela afinidade ao tema, perguntei se ele se considerava um homem feminista. “Eu acredito muito nas concepções feministas, eu acredito na importância do feminismo. Sinceramente eu não sei se existe esse conceito de homem feminista [...]. Eu me coloco muito mais como um aprendiz do feminismo e tento entender a importância e a aplicação dele, e tento aplicar isso, então não sei se eu já poderia ser considerado um homem feminista. Ainda estou no caminho talvez”, diz em meio ao riso mediador, mostrando que entende o seu lugar quando se trata de feminismo.

O fato é que Marco pode ser um dos vários exemplos do quanto é importante a abertura do diálogo com o diferente. Logicamente, não é uma tarefa fácil, pois para isso é necessário estar disposto a conhecer e reconhecer, mas é um passo de cada vez. “Acho que é fundamental, no sentido democrático e no sentido de você ter uma ampliação do debate. Se você quer atingir massas, precisa trazer o diferente, porque ele é que vai dar a diferença e, principalmente, a extensão de um movimento. Se você não dialoga com as minorias, se você não as traz para o debate, você vai correr o risco da opressão e a opressão é o que a gente já viu várias vezes na história da humanidade. E se os movimentos também não fazem o acolhimento do diferente, muitas vezes, tentando entender uma realidade, ele vai ser o movimento opressivo. Então a gente tem que tomar cuidado com isso. Muitas vezes, a opressão, não diretamente, vem não só da maioria para a minoria, ela pode ser da minoria para uma outra minoria. O que é complexo, mas real”, conclui.

Infelizmente, esse exemplo da opressão dentro do próprio grupo de minorias acaba acontecendo tanto por preconceito ou pela confusão de papéis que as pessoas exercem na sociedade. Como, por exemplo, os LGBTQ+’s onde a população trans tem menos representatividade do que homens gays; como mulheres que ainda não se despertaram e acabam sendo hostilizadas por quem faz parte de uma militância seletiva. Enfim, pode-se citar várias situações. E essas pessoas que fazem parte da minoria que, é oprimida e silenciada pelo próprio grupo que deveria ser de apoio, acaba indo ao encontro de discursos de oposição. “Acho que a partir do momento em que você silencia o outro, você fomenta a repercussão de discursos, que os discursos continuem se repercutindo. E esse outro vai achar um lugar de fala dentre aqueles que não querem a promoção da equidade, da justiça social”, complementa a pesquisadora Míriam.

De volta ao ciberespaço

Como eu disse no início do texto, costumo ver discussões acaloradas sobre diversos assuntos no ciberespaço. Apesar da grande propagação que ele proporciona, não é a melhor maneira de construir uma mudança na sociedade.

“Os debates (na rede) costumam ficar muito na superfície. Acho que a gente precisa passar por um longo processo de educação digital”, opina Míriam. “Quando estamos distanciados e não vivemos as experiências, não estamos em contato com as pessoas, tendemos a esvaziar um pouco o sentido dessa experiência, isso é um problema da tecnologia, então as pessoas ficam em suas bolhas digitais e elas não se escutam, elas se agridem, então não é necessariamente um debate, é um embate”, complementa a pesquisadora Mara.

Apesar da superficialidade e distanciamento, é importante que se tenha essas discussões, mesmo equivocadas, pois é a partir delas que é criada a oportunidade de ensinar o caminho adequado. “Se você não entender a raiz do negócio, você não vai entender lá em cima. É um debate amplo [...] mas às vezes é bom também porque estão falando sobre e, se estão falando sobre, é porque estão entendendo alguma coisa, seja ela boa ou ruim. Aí dá a oportunidade da gente mostrar o caminho certo”, opina a ativista Lauren.

Já o advogado Marco acredita que o aprendizado e a tentativa de diálogo nessas discussões no ciberespaço é algo pessoal. Ele exemplifica dizendo que até já foi alvo de ofensas por postagens em uma rede social – no caso, a postagem era referente ao HQ que mostrava dois homens se beijando e causou polêmica, principalmente quando o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, pediu o recolhimento da obra na Bienal do Livro –, embora o assunto não tenha relação com o feminismo, é importante ressaltar que qualquer assunto relacionado às minorias tendem a causar embates.

“Essas pessoas que ofenderam, elas vem pro grito e eu acredito que esse tipo de gente já não tem diálogo, não vai ser ele e a rede social que vai alterar”, apesar das ofensas, acredita que é necessário incomodar. “O incomodar é pra essas outras pessoas que talvez não tenha uma militância, que não tenha uma atuação, mas que tenha uma concepção um pouco mais tranquila, que aceita isso, para que elas entendam o que a gente tá vivendo e o tamanho desse embate para que elas venham para o lado que elas entendam ser o lado certo, o lado da tolerância. [...] Trazer esses que estão em dormência, vai montando um grupo mais forte aqui desse lado e assim você vai conseguindo ganhar voz, você vai atingindo novos patamares, novas pessoas e assim vai crescendo e aprendendo”, finaliza o advogado.

Um lugar que requer cautela, empatia e responsabilidade

Então, se existe um caminho para a futura polifonia equilibrada, este talvez seja para os homens o lugar de audição, o de ouvir as mulheres – já que há milênios fomos negligentes, dominadores e opressores. Homens, se abram, conheçam, entendam que vocês – somos -, privilegiados em muitos aspectos e percebam que há muito o que fazer para a sociedade mudar. Então, nosso lugar é de ouvinte e aprendiz, nosso papel é de apoio e nossa bandeira a reconstrução do gênero masculino (LL).


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MAKING OF

Como eu sempre digo, para construir um produto jornalístico tem que estar disposto. Disposto a sair da zona de conforto, disposto a ir atrás da verdade, disposto a compreender o que se passa na sociedade, disposto a aprender com o diferente, enfim. São muitas coisas. Confesso que também gosto um pouco do afronte. Eu imaginava que, sendo homem, aceitar entrar em um projeto que fala sobre o feminismo talvez não fosse bem visto, pois vejo muita militância seletiva e pouco diálogo. Mas como ninguém se opôs publicamente, segui com o trabalho (e eu nem sou o único homem envolvido no projeto). E foi partindo dessa questão da “militância seletiva e pouco diálogo” que sugeri falar sobre o feminismo com um recorte voltado à questão do local de fala, diálogo, reprodução de discursos e silenciamento. Como sou leigo no assunto, comecei do jeito que deve ser e da forma que eu gostaria que me explicassem: de forma didática, trabalhando com conceitos. Esses conceitos me nortearam e me fizeram entender o básico da premissa do feminismo. Depois da base conceitual, eu não podia deixar de falar com alguém que faz parte do movimento na prática, essa conversa me fez aprender o quanto as ações são importantes e o quanto a luta é diária e está bem longe de terminar. Também foi necessário conversar com um homem em desconstrução, afinal, para mudar o mundo, é necessário falar mais com quem precisa ouvir sobre o assunto, além de reforçar com quem já sabe. Enfim, cada vez que estudamos e conversamos com pessoas diferentes, agregamos mais conteúdo em nosso repertório cultural. E assim vai ser, com cada assunto e cada palavra que eu escrever (Alexandre Meiken).

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*Este é o 8º texto da SÉRIE FEMINISMO

- 1ª matéria: No olho do furacão! (Por Nicole Bonentti);

- 2ª matéria: A criminosa violência psicológica! (Por Leila Gapy);

- 3ª matéria: Amiga: fica esperta! (Por Leila Gapy);

- 4ª matéria: Invisível, mas nem tanto! (Por Pâmela Ramos);

- 5ª matéria: Uma resposta chamada Feminismo! (Por Isabela Dantas);

- 6ª matéria: Elas por todas nós! (Por Isabel Rosado);

- 7º artigo: Às negras: a história por direito! (Por Maria Teresa Ferreira).


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Alexandre Meiken


Sorocabano, tem o sangue 50% português, 25% espanhol e 25% japonês, é capricorniano e muito metódico. Gosta de tudo o que remete a lembranças, de ficar na dele e de discos de vinil. Adora desafios e tem garra para terminar tudo o que se propõe a fazer. Detesta falta de compromisso, invasão de privacidade e dramalhão. Tem humor sarcástico, irônico e ácido, mas no fundo é um amorzinho. Topou participar do Lilis para estimular a escrita, descobrir coisas novas e mostrar sua versatilidade textual que pode ir de uma nota factual a uma boa história com pegada literária (Leia mais aqui!). Foto de Pâmela Ramos.



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